SÓCRATES

Foi um filósofo Grego (ateniense) de grande importância para o pensamento racional e espiritual. Muitos filósofos posteriormente a ele adotaram tudo ou parte da sua filosofia para desenvolver as próprias. É tão importante e impactante seu pensamento, que se considera a Filosofia como dividida em duas épocas: antes de Sócrates e depois de Sócrates.  Sócrates era um ex-soldado Ateniense de espírito inquieto, mesmo ele sendo de uma aparência de extrema tranquilidade. Desde jovem se preguntava de que era formado o Sol e o que havia entre o Sol e a Terra.  Muitas das pessoas para quem ele perguntava isso eram velhos sábios. Foi assim como Sócrates ficou sabendo que o Sol era uma grande rocha ardente de fogo que irradiava muita luz e muito calor (?). Que entre a Terra e o Sol não havia nada, só vácuo. Se orgulhava que Atenas, mesmo sendo minúscula, tivesse vencido os Persas. Se orgulhava da Democracia ateniense, más no decorrer da vida descobriu que ela mesma não era capaz de coibir a injustiça e a maldade tanto exterior como interior de cada indivíduo. Os deuses que protegiam os seres humanos e a Democracia eram, no mínimo, incompetentes (isto custou-lhe a vida, porque uma das coisas de que foi acusado, foi, justamente, de ofender aos deuses). Se perguntava (mesmo amando y defendendo a Democracia): “de que adianta a Democracia, se não é capaz de fazer feliz ao povo?  “No campo da astronomia (não era uma ciência ainda) dizia: “os astros no céu são importantes, mas os assuntos do povo são mais importantes “. Perguntas que o acompanharam por toda a vida, como: “de que está feito o cosmos?” e “de que estão feitos os átomos?” As respostas que ele dava não podia justificá-las nem teoricamente nem praticamente. Somente eram suposições, a maior parte delas tomadas como verdades. Achou interessante o expansionismo de Atenas porque dizia que provinha da “vontade coletiva”, mas Esparta deu uma “sova” em Atenas e implantou uma ditadura ali. No campo espiritual, foi também bem sucedido, já que falava que a “alma” (leia-se consciência) era mais importante que o material. Muitos seguidores afirmam que se algo material é conseguido em forma honesta e com a consciência limpa, então é correto e merecido. Dizia: “que somente seremos felizes, quando nossa alma (consciência) seja feliz “. Achava a injustiça social muito ruim, “não somente para quem a sofria senão também para quem a aplicava (o juiz) já que sua “alma” (consciência) sofria muito mais “(foi o caso como disse um opositor a Maduro ao ser condenado por uma juíza marxista em Venezuela: santa inocência. Por acaso os tiranos tem consciência?) Dizia coisas estranhas, como: “os deuses devem receber as melhores oferendas para obter os melhores resultados”. “Oferecer aos Deuses boas oferendas é melhor do que levar uma vida honesta”. (?).  “Conhecer o outro – o ser humano – muito bem, nos permite, tomar boas decisões “. Acreditar nos Deuses – mesmo duvidando e criticando algumas coisas deles – é muito benéfico para os homens. Era muito devoto. Amava e disfrutava da Democracia, até Esparta invadir e implantar una ditadura peculiar. Se podia falar de tudo, desde que se elogiasse aos Espartanos sempre. (Qualquer semelhança com as ditaduras é pura coincidência…). Quando os atenienses ficaram cansados da ocupação e da pandemia de uma doença que exterminou quase 1/3 de Atenas, derrubaram Péricles e a Democracia (quase) plena voltou. Sócrates disse que a riqueza é algo passageiro, por isso não se deve dar muita importância a ela. Gostava de discutir, forçando seu interlocutor a responder suas perguntas, até seu oponente cair em contradição. Uma espécie de “dialética” forçada e dirigida, (como a que Vladimir Ilich Lenin de Rússia – chefe dos Bolcheviques comunistas –  gostava praticar em suas discussões antes de dar o “golpe de estado” junto a seus seguidores e “idiotas úteis” contra a inexperiente Democracia Russa, depois de oferecer suas demagógicas promessas). Sócrates, dizia que a auto critica devia ser pessoal e privada (ninguém mais devia saber que uma pessoa estava se arrependendo frente à sua alma a sua consciência: os comunistas acham que a  autocrítica deve ser publica, assim o castigo se justifica melhor: o  fuzilamento). Sócrates gostava de discutir em público suas ideias externas apenas, não seus problemas de consciência. Incentivava os jovens a seguir sua consciência apenas e não os cânones impostos pela sociedade (isto lhe custou a vida). Gostava de conversar com os jovens na casa de Simón, onde eram acolhidos. Não gostava de ser ridicularizado nas peças de teatro que passavam em Atenas e que o identificavam como chefe de uma escola de pensadores que ridiculamente chamavam de “Pensatório “. As tolerava más dizia que “alguns abusam da Liberdade de expressão que a Democracia lhes permite”. (Os marxistas são prova de isto até os nossos dias). Dizia: “quando não há cidadãos bem educados nem bem comportados, não há Democracia”. Sócrates achava que era ridicularizado em forma não educada.  Os inimigos de Sócrates o acusaram quase de cumplicidade quando um dos seus discípulos (Alcibíades) fugiu para Esparta. Sócrates dizia que não se pode matar ou prejudicar outra pessoa sem macular a própria “alma” (consciência). “Quem faz feliz sua ‘alma’ (consciência) é feliz.” O conforto material vem em segundo plano. Foi acusado por seus inimigos de sacrilégio e de corromper aos jovens.  Foi declarado culpado e depois de um mês obrigado a se suicidar, bebendo veneno. Suas últimas palavras, são um mistério até agora: “CRITON, DEVEMOS UM GALO A ASCLÉPIO”.

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